O Projeto de Exposições Itinerantes Memórias do Rio Tietê concluiu em 02/09 mais uma etapa de trabalho. Depois de realizar as exposições e palestras nas dependências da EMEF Geraldo Arone, que fica no Núcleo Fortunato Rocha Lima, uma turma de alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, viajaram até a cidade de Barra Bonita e realizaram o Passeio de Navio pelo Rio Tietê.
Os alunos também conheceram o Memorial do Rio Tietê e uma Fábrica de Cerâmica Artesanal. Nossos agradecimentos aos alunos, professoras, coordenadoras e à direção da EMEF Geraldo Arone e da Secretaria Municipal de Educação pela oportunidade.
Com a volta às aulas no início de Agosto, o Projeto de Exposições Itinerantes Memórias do Rio Tietê também retorna às Escolas Municipais de Educação Infantil em Bauru. A primeira a receber o Projeto neste segundo semestre é A EMEF Geraldo Arone que fica no Núcleo Fortunato Rocha Lima.
A exposição e as palestras serão realizadas para os alunos do 4º. e 5º. Anos do Ensino Fundamental. Conforme a direção da escola, cerca de 250 estudantes vão participar do Projeto.
Logo depois das apresentações, um grupo 40 alunos selecionado pelos professores viaja para a cidade de Barra Bonita para conhecer o Rio Tietê através do Passeio de Navio e a visita ao Memorial do Rio Tietê. Essa é a terceira vez que o Projeto passa pela EMEF Geraldo Arone.
Nas fotos, alguns momentos das nossas visitas anteriores à Unidade de Ensino do Município.
Exposição Memórias do Rio Tietê na EMEF Geraldo Arone em 2014.
Foi na Conferência de Estocolmo em 1972 que passamos a reconhecer o dia Mundial do Meio Ambiente. Através de uma decisão das Nações Unidas em Dezembro daquele a data foi estabelecida e marca desde então, um dia de reflexão sobre os desafios da sustentabilidade em todo o planeta. Este ano, a Conferência de Estocolmo completa 50 anos, assim como a data comemorativa. Naquele início dos anos 70, a Assembleia Geral das Nações Unidas tinha como foco específico, a questão ambiental. As teses sobre aquecimento global, efeito estufa e a necessidade de equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade chamavam atenção do mundo.
Estocolmo, 1972
Vinte anos depois, na Eco-Rio 92, muitos dos apontamentos
feitos à época da Conferência na Suécia, já poderiam ser sentidos em todo o
mundo e os painéis e fóruns de discussão sobre o aumento da poluição nas
grandes cidades, a perda de florestas importantes e o reflexos no clima já eram
mensuráveis. Trinta anos depois não há mais dúvidas em relação aos impactos que
causamos no planeta em função do nosso comportamento. O consumismo em países
desenvolvidos e a miséria em nações exploradas em suas riquezas ao longo do tempo, criam um ambiente de
opostos predatórios em que o planeta é a maior vítima. Quem já explorou e juntou
riquezas consome sem freio – quem foi espoliado no passado, hoje se sente no
direito de explorar e amealhar riqueza à exemplo dos primeiros.
Eco-Rio, 1992
Em 2022 o tema da Semana do Meio Ambiente no Brasil é: “Uma só Terra” e tem como foco a vida sustentável em harmonia com a natureza. Cinquenta anos depois, essa harmonia ou a expectativa gerada em 1972 ou em 1992 ainda precisa convencer governos e população mundo afora. Talvez ainda teremos que esperar mais 50 ou 100 anos para atingir os objetivos lançados em Fóruns e Conferências – a dúvida que nos tira o sono é: O Planeta terá como suportar o nível de agressão que sofre por tanto tempo ainda?