Ecomigo 2012. Projeto será visto por mais de 10.000 pessoas.

Depois de atingir a marca de 4.700 pessoas no primeiro ano de existência, o projeto Ecomigo de Educação Ambiental, traça planos ambiciosos para 2012. A expectativa é ultrapassar a marca de 10.000 pessoas neste período. Estudantes dos ensinos fundamental e médio, universitários, colaboradores de empresas e entidades, fazem parte do público alvo do projeto. Com o apoio de vários parceiros, estamos consolidando nosso trabalho e com a possibilidade de torná-lo conhecido além das fronteiras do estado de São Paulo. Aguardem e torçam conosco por mais um ano de sucesso.

Palestra em Nova Cardoso, Município de Itajobi-SP maio/2011

 

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Sacolas Plásticas. Negócios e Oportunidades.

                          A data fixada pela Associação Paulista de Supermercados, 25  de Janeiro de 2012, pode não determinar o “fim das sacolas plásticas” como a campanha da entidade passou a ser popularmente conhecida. A idéia do “Vamos tirar o Planeta do Sufoco” é o tipo de ação que se assemelha aos eventos promovidos para arrecadar fundos para entidades que cuidam de pessoas carentes, crianças desassistidas ou hospitais filantrópicos: em sã consciência, ninguém vai se posicionar de maneira contrária. Mas isso não significa que haja unanimidade em relação ao assunto.

Do ponto de vista da tecnologia  disponível  hoje para a fabricação e distribuição das chamadas sacolas biodegradáveis, existem muitas dúvidas sobre os resultados da sua utilização. Algumas versões, inclusive são avaliadas como mais prejudiciais do que as próprias sacolas plásticas comuns em função de sua decomposição gerar resíduos que podem provocar até câncer.  Outra opção que ainda depende de produção em larga escala para atender a demanda que vai ser originada após  a data definida as embalagens produzidas à base de amido de milho e mandioca mas, como mencionado, ainda vai demorar um pouco para que se consiga a abrangência  necessária e também tem o custo para o consumidor e isso não pode ser ignorado.

Numa análise mais “mercantil” e menos ambiental, chegaremos a conclusão de que a ação organizada  pela associação dos supermercadistas não deixa de ser  uma oportunidade de mudar a imagem dos próprios supermercados.  Manter suas marcas ligadas a cenas de degradação ambiental, rios, mares e oceanos sujos e com “sacolas de supermercado” boiando e matando animais e peixes, certamente não é algo que se preze  numa sociedade cada vez mais  associa bons exemplos de ações ambientais com qualidade e responsabilidade.  E ainda tem, de quebra, a nova política nacional de resíduos sólidos e a lei entra em vigor em 2014.

Mas isso significa que a ação empresarial do setor é ruim? Não.

Sob o aspecto  ambiental, acreditamos que é uma grande oportunidade para mudança de hábitos. Estamos todos na chamada “zona de conforto”  . Levamos 20, 30, 50 sacolas para casa e depois as distribuímos  de acordo com nossas  necessidades. Infelizmente,  mesmo argumentando  que as sacolas plásticas são reutilizadas e podem ser recicladas, a verdade é que o destino delas nem  sempre é o mais adequado. Além disso,  é sempre bom lembrar que  essa sacola ainda demoram séculos para se decompor. Cremos que a  necessidade de utilização das sacolas retornáveis, pode nos permitir  uma mudança de hábito importante e muito salutar. Buscar alternativas para o acondicionamento do lixo. Novas  maneiras de  levar a “compra do mês” para casa e  por que não, disciplinar as “idas” ao supermercado, são atividades que podem conter em si um aprendizado com resultados gratificantes.  É preciso ter coragem e desprendimento para isso.

Finalmente, uma notícia que talvez não seja agradável para muitos. Atitudes ambientalmente corretas e consciência ambiental  ainda não estão disponíveis nas  gôndolas do supermercados.  Elas demandam  esforço, equilíbrio e coragem para quebrar paradigmas e substituir hábitos que mantemos e reforçamos por muitos e muitos anos.

 O que para muitos pode se resumir num bom “negócio”  para nós pode ser traduzido como uma  excelente “oportunidade”.

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2012. Previsões sem Bola de Cristal.

  

Acontece a cada período de 12 meses ou 365 dias e seis horas. Balanços e apontamentos do que foi e deixou de ser feito. Vivemos em compartimentos como se as coisas não pudessem acontecer ao mesmo tempo. Mesmo a nossa história, é dividida em datas como se, do nada, tudo tivesse se resolvido num dado momento. Talvez por esse motivo, vivemos marcando sempre novas datas e novos compromissos para um futuro que nunca chega. É o regime da segunda-feira, a caminhada e os exercícios físicos para os quais a agenda sempre estará cheia. E por aí vai.

Não vemos padrões de comportamento diferentes  em relação aos nossos problemas ambientais ou à nossa consciência em relação ao mundo em que vivemos. Quando o ano novo começa, temos apenas mais um período para fracionar em dias, nossa falta de compromisso e atitudes. Até o final dos próximos 12 meses, vamos jogar  novamente três bilhões de litros de óleo de cozinha no ralo. Vamos depositar em lixões e aterros sanitários, bilhões de toneladas de lixo que não é lixo. Por mais 365 dias vamos deixar de tratar o esgoto em grandes e pequenas cidades e negar saneamento básico  à boa parte da população deste país. Teremos centenas de reuniões, fóruns, discussões e manifestações para apoiar, defender, criticar e rechaçar idéias, obras e projetos. E o que vai acontecer depois de tudo isso? Nada?

O que precisamos fazer para romper essas barreiras? O que nos impede de colocar em prática aquilo que já estamos “carecas de saber”?

Temos visto o ser humano  cada vez mais se achando evoluído. Um criador que se imagina com poderes fantásticos. A última ( ou seria a penúltima) tarefa é encontrar a chamada “partícula de Deus” . Mas de que adianta?  Evoluir é muito mais do que isso. Não basta a uma única espécie atingir o mais alto grau de perfeição(seja lá o que isso signifique), se tudo ao seu redor estiver destruído. Mesmo por que, a maior prova de que  o processo evolutivo não é estanque é a certeza de não sobrevivermos se continuarmos a agredir o planeta. Apesar de primitivo, creio que esse sentimento ainda é o único freio que nos separa da destruição total. Um ano termina, outro começa. Será que alguma coisa vai mudar?

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