Primavera. A Estação do Renascimento.

A estação que se inicia pode ser propícia para algumas reflexões que envolvam o homem moderno e seus passos céleres à concretude das cidades e o distanciamento cada vez maior da natureza. A primavera, como estação do renascimento, chama atenção para cenas cada vez menos comuns nos dias de hoje. Sinal dos tempos quando o simples ato de plantar uma árvore se transforma em acontecimento.

Mas o que nos leva ao distanciamento cada vez maior das coisas que deveríamos celebrar naturalmente? Por que o homem urbano aposta no  concreto das ruas do que na concretude da preservação das fontes da vida? Nossas escolhas diárias, respondem a essas perguntas. Damos um passo a mais na direção do isolamento  todos os dias quando optamos pelo transporte solitário e não o coletivo (aliás, a individualização é marca destes tempos); quando optamos pela sacola plástica; quando cimentamos nossas calçadas e quintais e vamos impermeabilizando o solo em nome da “limpeza” e praticidade; quando deixamos de plantar árvores por que depois de plantar “tem que cuidar”. Interessante é notar que ninguém quer plantar e cuidar mas todos querem aproveitar a sombra.
Minha sensação diante dos problemas mais comuns que enfrentamos hoje, tanto no relacionamento entre pessoas quanto no convívio com a natureza é que o ser humano está perdendo o “jeito”. Não é o “jeitinho” mas a maneira saudável de se relacionar sem competir ou se agredir. A sociedade de consumo que criamos, nos empurra para a competição, para a disputa. Não há tempo para a contemplação. Talvez por isso muitas pessoas precisam  de um momento, uma data, um motivo qualquer para observar o florescimento de uma árvore que está no caminho do seu trabalho mas que nunca foi notada. Na era do “Just in time” nós olhamos, mas não vemos.
Creio que em algum momento no nosso processo de urbanização seremos obrigados a parar. E não apenas estacionar mas, retroceder e retomar nossas relações  primárias. Com a natureza, com os animais e plantas que dividem conosco esse lar que chamamos de terra e sobretudo com os próprios seres humanos. Não custa sonhar afinal, é Primavera. A Estação do Renascimento. Viva.

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Casa Sol Decor apoia Projeto Ecomigo.

Agradecemos a chegada de mais uma parceiro ao projeto Ecomigo de Educação Ambiental. A Casa Sol Decor se junta aos nossos colaboradores e reafirma sua política de responsabilidade social e ambiental. A Rede com lojas em Bauru, Marilia, São Carlos e Lins é lider no segmento de materiais para construção, acabamento e também móveis e decoração.

 Sejam bem vindos.

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TERRA OUTUBRO/2011 – 7 BILHÕES.

 Ainda neste mês de outubro alcançaremos a marca de  7 bilhões de pessoas vivendo nesse planeta chamado Terra.  Como uma  espécie predatória que destrói a própria raça e aniquila o meio em que vive, os seres humanos são cada vez mais numerosos e agressivos. Dos  exemplares que povoaram algumas regiões do planeta na aurora da humanidade restam poucas lembranças. Talvez pela dificuldade de explicar como  chamamos  a atual versão do espécime  de “homem moderno”.  Somos o resultado daquilo que a ciência chama de “evolução”. Criamos mecanismos complexos, meios sofisticados de obtenção dos recursos naturais necessários à nossa sobrevivência  e alcançamos excelência na exploração  das riquezas que a natureza nos proporciona. Hoje  nos perguntamos : a que custo?

 Produzimos muito e temos cada vez mais famintos.  Desenvolvemos os mais incríveis produtos e procedimentos para a saúde humana e morremos de dengue, febre amarela, esquistossomose. Alcançamos os mais avançados padrões de produção, rendemos cada vez mais, acumulamos bens e fortunas e morremos de tédio, de depressão, de solidão.

Para onde caminhamos?  A cada bilhão de pessoas que aumentam a densidade desse planeta vemos crescer as diferenças. As desigualdades. A população cresce mais onde há mais pobres e miseráveis e onde as políticas de saúde preconizadas pelos organismos internacionais não chegam.  Enquanto  países  continentes envelhecem e encolhem sendo cada vez mais fechados, milhões de refugiados  se aglomeram em campos criados pelas guerras e ataques que esses mesmos  países e continentes, velhos e fechados, criaram para a manutenção do seu status de “líderes da humanidade”.

Infelizmente, caros leitores, esse é o típico caso onde o diagnóstico é menos  ruim do que o prognóstico. Sabemos qual o mal que nos aflige. O problema é que não nos dispomos a aderir ao tratamento necessário. Vamos morrer disso, afinal ainda não fazemos distinção entre  MATO (sujeira e entulho acumulados em terrenos baldios)  E CERRADO. 

 

 

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