Video Tietê Poluição em Salto

Imagens da Poluição do Rio Tietê em Salto – SP

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Municípios e Meio Ambiente.

Fenômeno recente nos municípios brasileiros, a presença de secretarias ou departamentos específicos na área de meio ambiente são cada vez mais comuns. Algumas políticas públicas desenvolvidas pelos estados podem ser apontados como responsáveis pelo explosão dessas estruturas nas cidades. Afinal, poucas coisas dão mais visibilidade nos dias de hoje do que disseminar informações sobre investimentos em sustentabilidade e educação ambiental.

No estado de São Paulo, por exemplo, a adoção de certificações como os selos verdes e outros são altamente estimulantes para as prefeituras. Muitas delas aproveitam o gancho para mobilizar sua população em ações ambientais como a limpeza e recuperação de áreas degradadas, implantação de sistemas de coleta de lixo e cooperativas de reciclagem . Na área de obras, a busca dos municípios tem se concentrados em investimentos maiores como a construção de estações de tratamento de água e esgoto e outros equipamentos importantes.

Para além das estruturas e obras é necessário que esses departamentos ou secretarias invistam seu tempo e recursos na formação, conscientização e educação das novas gerações. Até porque, as obras e estruturam são finitas e a manutenção delas não depende apenas de meras ferramentas ou máquinas. Fazer com que todos os investimentos atinjam o objetivo final que é a preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais é algo muito mais profundo. Depende, acima de tudo de atitudes conscientes como já discutimos nesse mesmo espaço.
Por isso, acreditamos que esse seja realmente, um grande momento para os municípios se estruturarem para a tarefa que já bate à porta. Conscientizar  suas crianças, jovens e adultos para que as estruturas montadas funcionem e sejam ferramentas eficazes na melhoria da qualidade de vida nesses mesmos municípios. E não é preciso ir muito longe para perceber quem já está fazendo sua lição de casa. É só prestar atenção nas cidades que, por menores que sejam, conseguem colocar a serviço de seus moradores itens importantes  como: Coleta e Tratamento de Esgoto; Redes de Distribuição de Água Tratada; Coleta Seletiva e Centros de Reciclagem; Projetos de Educação Ambiental em  suas Escolas entre outras atividades. Para diferenciar essas cidades daquelas que ainda estão atrasadas nesses quesitos, basta olhar para o estado de conservação e limpeza  de suas ruas. Faça o teste. Você vai sentir a diferença.
 
 
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Por que ainda queimamos o lixo?

 Da série sobre a manutenção de hábitos antigos e bastante arraigados em nosso dia a dia, a queima de lixo em terrenos e nas calçadas é um capítulo à parte. Nessa época do ano, os muitos “sinais de fumaça” apontam o quanto essa prática ainda é comum entre nós. Mas o que nos leva a repetir um procedimento que só tinha justificativa (se é que tinha) na falta da prestação de serviços como a coleta e destinação do lixo doméstico? É aqui que voltamos à discussão sobre nossos velhos hábitos. Continuamos agindo hoje como fazíamos cinqüenta anos atrás. E não temos explicações.

A questão da queima de lixo é uma prova cabal de que nossos hábitos em relação às questões ambientais são antes de tudo, irracionais. O que seria maior motivo para mudar do que o risco à própria saúde? Pois bem, as queimadas aliadas as baixas umidades registradas nesse período são uma verdadeira bomba para organismos saudáveis, imaginem o que não acontece com aqueles que tem a saúde fragilizada ou problemas respiratórios. O pior é que muitas vezes, os próprios adeptos dessa prática são suas principais vítimas e parecem não ter consciência disso.
Nossa luta no trabalho de conscientização com o projeto Ecomigo é exatamente despertar as pessoas para esses detalhes do nosso comportamento. São coisas ou atos que repetimos mecanicamente e na maioria das vezes não questionamos o por que.   Pergunte a qualquer pessoa que estiver ateando fogo a um pequeno monte de lixo em frente sua  casa ou na calçada se ela tem consciência de todos os malefícios que isso causa. Garanto que ela nem pensa nisso. Não por ser uma pessoa mal intencionada tipo “tô nem aí”. Ela desenvolveu esse hábito e repete isso sempre que a necessidade surge a sua frente. Ela não pensa em alternativa. Junta-se o lixo, faz-se o montinho e ateia-se fogo. Simples assim.
Assim como os outros hábitos que já discutimos aqui,  a reflexão e a tomada de consciência é a melhor forma de mudarmos de atitude. Se nos reconhecemos entre aqueles que  são movidos por atitudes mecânicas como jogar lixo no chão, deixar a torneira aberta sem necessidade, queimar lixo na porta de casa ou atear fogo em terrenos baldios está na hora de nos perguntarmos “por que ainda fazemos isso”?.
 
 
 
                  
 
 
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