Sem entrar no mérito da discussão política em que se transformou a questão da energia nos últimos tempos, tenho sentido falta de um debate mais aprofundado à respeito do consumo dessa mesma energia. Vivemos como se não houvesse amanhã. Depois do racionamento de energia ocorrido entre 2001 e 2002, parece que todos nos esquecemos das nossas responsabilidades. Afinal, é sempre um exercício mais salutar culpar os governos de plantão. Não quero com isso eximir de suas responsabilidades os mandatários do poder. Mas, onde é que nós entramos nessa história. De uma coisa eu tenho certeza. Não se pode apenas posar de vítima. Se nos servirem de exemplo, que tal buscarmos países considerados de primeiro mundo e que hoje vivem problemas sérios com a questão energética. O Japão tem estimulado sua população a usar mais agasalhos à noite para diminuir a demanda pelo aquecimento das residências. Fico imaginando se alguém pedisse para diminuir o uso dos ar condicionado. Seria fuzilado em praça pública. Sem trocadilho, além de direcionar nossas energias para a cobrança dos governantes sobre políticas energéticas mais eficientes, temos a obrigação enquanto cidadãos, de tomar medidas para o uso racional de energia. Tenho insistido em minhas palestras que não há futuro para nós nesse planeta se tudo o que fizermos for apenas esperar que se aumente a produção de bens e serviços para o nosso bem estar. Os recursos naturais são finitos e a energia também obedece essa lógica. Há um discurso muito difundido hoje quando a questão é analisar o serviço público e a base dessa máxima é: “Fazer mais com menos”. Além de apontar o dedo, o que mais estamos fazendo?
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